O nome Cirurgia Micrográfica de Mohs se deve ao mapeamento e orientação precisos realizados durante a cirurgia, o que permite a retirada precisa do tumor, preservando ao máximo o tecido são periférico. Essa técnica foi criada por Frederic E. Mohs em 1930.

Contudo, com o desenvolvimento tecnológico da medicina, essa técnica sofreu grande transformação, em especial com o emprego do criostato, aparelho que permite congelar e realizar os cortes da pele para que seja realizado o exame do tumor durante a cirurgia, com a mesma sendo finalizada somente após a completa remoção do tumor.

Micrográfica de Mohs

Passo 01

Identificamos a lesão

Passo 02

Removemos a primeira camada de tumor

Passo 03

Removemos o tumor remanescente

Passo 04

Última camada removida até não haver mais células cancerígenas

  • A cirurgia de Mohs, também conhecida como cirurgia micrográfica de Mohs, é um procedimento cirúrgico altamente especializado usado principalmente para tratar o câncer de pele, especialmente o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. Este procedimento requer um conjunto específico de habilidades e equipamentos. Os profissionais adequados para realizar a cirurgia de Mohs são dermatologistas ou cirurgiões dermatológicos que receberam treinamento especializado em cirurgia de Mohs.

    É fundamental que o profissional tenha recebido treinamento específico em cirurgia de Mohs, que envolve o estudo da técnica, a interpretação microscópica de amostras de tecido e a realização do procedimento cirúrgico em si.

  • Carcinoma Basocelular: o carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele e é geralmente associado à exposição crônica ao sol. A cirurgia de Mohs é frequentemente a escolha preferida para o tratamento de carcinomas basocelulares, especialmente em áreas do corpo como o rosto, lábios, orelhas, nariz e pálpebras.

    Carcinoma Espinocelular: o carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de câncer de pele e também está relacionado à exposição ao sol, principalmente queimaduras solares. A cirurgia de Mohs pode ser usada para tratar carcinomas espinocelulares, especialmente aqueles em áreas de risco, quando há recorrência ou quando a lesão está localizada em áreas críticas, onde a preservação do tecido circundante é importante.

    A cirurgia de Mohs é preferida para esses tipos de câncer de pele devido à sua precisão na remoção do câncer, minimizando a quantidade de tecido saudável removido e, assim, ajudando a preservar a função e a estética da área afetada. O dermatologista é o profissional mais indicado para examinar a pele e determinar o melhor tratamento para o paciente.

  • Procedimento:

    Cirurgia de Mohs: é um procedimento que envolve a remoção precisa do câncer de pele uma vez que o tecido acometido é retirado camada por camada e tem as margens analisadas por completo ao microscópio, continuando até que não haja mais câncer visível no tecido.

    Cirurgia Convencional com congelação: envolve a remoção da lesão visível e uma quantidade adicional de tecido ao redor, cujas as margens são analisadas de forma randomizada, randomizada, ou seja, incompletamente analisadas, sendo menos de 5 % das margens vistas ao microscópio.

    Precisão:

    Cirurgia de Mohs: é altamente precisa na remoção de células cancerosas, preservando ao máximo o tecido saudável circundante. Isso torna a cirurgia de Mohs especialmente eficaz em áreas de risco ou com tecido limitado.

    Cirurgia Convencional: pode resultar na remoção de mais tecido saudável do que o necessário, já que as margens de segurança são maiores para aumentar a chance de remoção completa do tumor.

    Resultados:

    Cirurgia de Mohs: geralmente resulta em taxas de cura muito elevadas e minimiza cicatrizes e deformidades, tornando-a ideal para lesões em áreas esteticamente importantes ou funcionais.

    Cirurgia Convencional: pode deixar cicatrizes maiores e requer margens de segurança que podem ser desnecessariamente amplas em alguns casos.

    Recorrência:

    Cirurgia de Mohs: devido à sua precisão, as taxas de recorrência são baixas.

    Cirurgia Convencional: a taxa de recorrência é mais alta, pois há maior risco de células cancerosas não removidas.

    Estima-se que a taxa de recidiva em cinco anos para o carcinoma basocelular primário quando tratado com cirurgia micrograma seja de 1% e para o tumor recidivado essa taxa aumente para 5,6%. Ambas as taxas de recidiva são menores na Cirurgia Micrográfica de Mohs quando comparadas às da cirurgia convencional ( 10,1% para carcinoma basocelular primário e 17,4% para carcinoma basocelular recidivado)

    A escolha entre a cirurgia de Mohs e a cirurgia convencional depende de fatores como o tipo de câncer de pele, o tamanho e a localização da lesão, a estética desejada e a experiência do cirurgião. É importante discutir as opções com um dermatologista ou cirurgião dermatológico, que poderá recomendar a abordagem mais apropriada com base no seu caso específico.

Dermatologia oncológica.

Fatores de risco como exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente com queimaduras na infância e adolescência assim como pele e olhos claros, histórico na família de câncer de pele, tratamento com medicamentos imunossupressores, doenças genéticas raras como albinismo e xeroderma pigmentoso são alguns dos vários pontos a serem avaliados numa consulta de oncologia cutânea. Sempre se deve estar atento aos sinais de alerta como áreas de pele que descamam, ferem ou sangram com facilidade e não cicatrizam, especialmente em regiões expostas ao sol como a face, couro cabeludo, orelhas, pescoço e os braços.

  • Identificar sinais precoces de câncer de pele, como pintas suspeitas ou lesões, é fundamental para a detecção precoce e o tratamento eficaz. Aqui estão algumas diretrizes para ajudar na identificação de potenciais problemas na pele:

    ABCDE do Melanoma: Use a regra "ABCDE" como guia para avaliar pintas e manchas na pele:

    Assimetria: se uma metade da pinta é diferente da outra metade.

    Bordas irregulares: bordas que são dentadas, mal definidas ou irregulares.

    Cor variável: manchas que têm cores diferentes ou tons variados.

    Diâmetro maior: pintas maiores do que 6 mm.

    Evolução ou Mudança: qualquer alteração em uma pinta ou lesão existente, incluindo crescimento rápido, coceira, sangramento ou dor.

    Nova pinta ou lesão: preste atenção a novas pintas ou lesões que aparecem na pele, especialmente se elas crescerem rapidamente.

    Pintas que sangram, coçam ou doem: pintas que apresentam sangramento, coceira persistente ou dor devem ser examinadas por um dermatologista.

    Pintas que não cicatrizam: lesões que não cicatrizam após um ferimento ou que continuam a crescer devem ser avaliadas.

    Mudanças na textura: fique atento a áreas de pele que mudam de textura, ficando escamosas, ásperas ou ulceradas.

    Exames dermatológicos regulares ao menos uma vez ao ano são fundamentais para detecção de lesões suspeitas.

    Se você tem fatores de risco, como histórico familiar de câncer de pele ou muita exposição ao sol, deve ser especialmente atento à sua pele.

  • O melanoma é um tipo agressivo de câncer de pele que se desenvolve a partir das células produtoras de melanina, chamadas melanócitos. A melanina é o pigmento que dá cor à pele, cabelos e olhos. O melanoma é menos comum do que outros tipos de câncer de pele, mas é mais perigoso porque pode se espalhar rapidamente para outras partes do corpo se não for detectado e tratado precocemente.

    Sinais de alerta do melanoma são aqueles descritos acima no ABCDE do Melanoma.

    Lesões Novas: o aparecimento de novas pintas ou lesões que não estavam presentes anteriormente.

    Inflamação: pintas ou lesões que parecem inflamadas, vermelhas e inchadas.

    Úlceras ou Feridas que não Cicatrizam: úlceras que não cicatrizam, mesmo após tratamento, podem ser um sinal de alerta.

    Mudanças nas Unhas: mudanças nas unhas e cutículas, como listras escuras ou pigmentação irregular, podem indicar melanoma.

    Localização em Áreas de Alto Risco: melanomas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns em áreas, como costas em homens, pernas em mulheres e regiões palmo-plantares (mãos e pés).

  • Você deve procurar um dermatologista para avaliar uma lesão cutânea suspeita nas seguintes situações:

    Mudanças em Pintas ou Lesões Existentes: se você notar qualquer alteração em uma pinta ou lesão de pele já existente, como mudança de cor, tamanho, forma, textura, sangramento, coceira ou dor.

    Aparição de Novas Lesões: se novas pintas ou lesões aparecerem em sua pele, especialmente se forem escuras, irregulares ou apresentarem características incomuns.

    Histórico Familiar de Câncer de Pele: se você tem parentes de primeiro grau (pais, irmãos) que tiveram câncer de pele.

    Exposição ao Sol Excessiva: se você teve exposição prolongada ao sol sem proteção ao longo da vida, especialmente se teve queimaduras solares no passado.

    Pacientes idosos: com o envelhecimento, a pele se torna mais suscetível a cânceres de pele, e os exames regulares da pele podem ser particularmente importantes para pessoas mais velhas.

    Imunossupressão: se você é transplantado renal, usa imunossupressores ou tem condições que causam imunodeficiência.

Meu objetivo com a dermatologia estética é promover a autoestima e bem estar de meus pacientes, ajudando-os a gerenciar o envelhecimento, transmitindo uma aparência de auto cuidado e elegância em todas as idades.

Utilizando uma variedade de procedimentos não cirúrgicos, como bioestimuladores, toxina botulínica, ácido hialurônico, peelings químicos, lasers e ultrassom micro e macrofocado para restaurar e manter a pele jovem e saudável.

Dermatologia estética.

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